Nanny People definiu como poucos a quantas anda as relações humanas no Programa do Jô essa semana.
Ao comentar o humor atual dos stand ups dessa nova fornada de humoristas, Nanny, magistralmente, disse algo mais ou menos assim:
"(...) é um humor ácido, que desce queimando tudo, igual cachaça ruim"
Nanny ainda criticou a agressividade que deixa à todos constrangidos:
"nenhum empresário vai contratar um show desses! fica todo o mundo desconcertado"
Pois é assim mesmo que estamos: agressivos, ácidos, enfiando nossos comentários goela abaixo igual cachaça ruim, que desce queimando. Os incomodados? Que não ouçam, não vejam, não participem, não socializem.
Peralá... não é bem assim. Não é nada assim, aliás.
Existe um pessoal que está na moda. Estando na moda, ganha espaço e visibilidade. O difícil é ganhar respeito. Respeito é outra coisa. É tatuagem n'alma que a gente leva dessa pra outras. É ser ouvido de fato. É ter um discurso que faz a diferença, que traz satisfação à quem o faz, ainda que seja apenas para sí próprio. Aquela história de estar em paz, se sentir em paz, que é afinal ao primeiro passo na busca de todos no caminho da inalcançável felicidade, nénão?
A gente precisa de paz interior (já que fora ta cada vez mais difícil) para ponderar os fatos, os boatos, os atos e contratos dioturnos dessa vida louca vida. Tem gente que chama de "bom senso". Outros ampliam para "tolerância".
Acredito que também possa ser "maturidade" e "interesse".
Com tanta ferramenta de informação hoje em dia, não há como explicar porque se sabe tão pouco sobre a história da humanidade, das artes e da cultura em geral.
Minha filha cantarola versões da década de 80 regravadas por grupos de adolescentes. Ainda bem que ela tem quem a alerte. Ainda bem que ela é curiosa e vai atrás. Ainda bem que ela busca.
Nanny People tem o meu respeito e o de tantas e tantas outras pessoas por ser o que é. Por falar sem rodeios o que precisamos ouvir, por conseguir adjetivar um conceito inteiro, facilitando a compreensão dos que tem preguiça de "fuçar" na nossa história.
Clap! Clap! Clap!
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