quarta-feira, 21 de março de 2012

LAÇOS E NÓS

Uma querida amiga postou no Facebook; eu copiei e colei lá e agora aqui porque vale a pena:

‎"(...)Crie laços com as pessoas que te fazem bem, que lhe parecem verdadeiras e desfaça os nós que lhe prendem àquelas que foram significativas na sua vida mas infelizmente, por vontade própria, deixaram de ser. Nó aperta, laço enfeita... Simples assim."  

Ta mais do que certo. Nunca ouvi ninguém dizer que está com "um laço na garganta".
Bóra desatar nós!

terça-feira, 20 de março de 2012

Simone de Beauvoir

No noite em que estávamos mergulhadas naqueles anos 50 e 60, antes do nascimento do novo Movimento de Mulheres, aquele livro ("O Segundo Sexo") foi uma espécie de código secreto que nós, mulheres em via de despertar, passávamos umas às outras. E a pessoa de Simone de Beauvoir, a soma de sua vida e sua obra era - e continua sendo - um símbolo: símbolo da possibilidade, apesar de tudo, mesmo para uma mulher, de levar sua vida com grande parte de autodeterminação, acima dos preceitos e das convenções
Alice Schwarzer, jornalista e escritora nos anos 80

Subitamente tomada pela necessidade de rever, reler e (re)conhecer quem convivi grande parte da adolescência e juventude, e que "deixei passar" em nome do que Simone de Bevouir censuraria veementemente, tenho assaltado o que sobrou de minha estante de livros antes de uma mudança de residência desastrosa, longa e penosa, que distribuiu minha modesta biblioteca entre locais longe de mim. Meus queridos livros, companheiros e "mentores" de uma época que ler nos fazia voar, viajar. Lembro de "Sangue de Coca Cola", de Roberto Drummond, literalmente uma viagem lisérgica sobre a repressão política e sua história no final dos anos 70, meados de 80.

Graças, tenho sobrinhas que lêem e me emprestam um pouco de sua "coleção". São livros amarelados, usados, surrados, lidos, relidos, estudados, talvez comprados em sebos, o que os torna ainda mais importantes para mim. Orgulhosa, Nanda me trouxe o livro de Alice Schwarzer, "Simone de Beauvoir Hoje", uma série de entrevistas com Simone durante dez anos. Este eu não li. E é um dos que estão em minha cabeceira. Já na metade, só faz aumentar meu desejo de chacoalhar o que sei, jogar a peneira para cima, deixar passar a finesse, separar dela as pedrinhas e calcificações que interfererem tanto no que nos predestinamos a ser.

Simone de Beauvoir é atual, estrondosa, aliviante, porta voz. (com ou sem hífem, afinal? Não vou conseguir mudar mais uma vez as regras gramaticais!). Sua coragem, por sí só. Eleger um companheiro para toda a vida, Sartre, com quem conviveu por mais de 50 anos em casas separadas, feminista, aberta, consciente, dona de seus desejos, vontades e senhora de suas convicções.

Obrigada, Nanica (Fernanda Farão, minha sobrinha) por este presente. Por me inspirar a rever o que me transformou no que sou hoje. Começamos com Simone, depois... há tanto!

Vou buscar os outros perdidos, encaixotados esperando uma estante ou "um lugar ao sebo", para que caia em mãos tão preciosas quanto as suas.





sábado, 17 de março de 2012

RELAX, and goes to hollywood!

Quem leu, leu. Quem não leu, o pau comeu.
Relax (Frankie Goes to Hollywood)

Antes de mais nada: não estou em mágoa, não estou incomodada (nem como diria a minha avó).É que acabei de ler uma coisa que deu um "click" - mais um daqueles que faz a gente (re)conhecer pessoas. e me inspirei. Há um universo de possibilidades, colorido, pacífico e engrandecedor. Minhas colocações dizem exatamente o que quero dizer. Não há nada encoberto, nem duplo sentido. Não me abstenho. Se não dou nome ao boi, é porque não tem importância e respeito a vaca.
Então, voi lá!

Quase nunca sabemos usar essa força que a vida nos dá, absorvê-la pelo menos numa demonstração de que buscamos sabedoria.

Peço, sim, todos os dias, sabedoria para discernir o justo do injusto, para conviver com o que não posso mudar, para lidar com as pedradas diárias. Peço, e ela vem, ao poucos, junto com a experiência que só o Tempo traz.

Estava na dúvida se postava "Resposta ao Tempo" com Nanna Caymmi ou "Viva La Vida Loca" com o Ricky Martin.... Percebi que, no momento atual, e guardadas as devidas, ces't la memme chose! 

A propósito.

sábado, 10 de março de 2012

Moebius


Morreu hoje,10 de Março de 2012,  aos 73 anos, um dos maiores quadrinistas que o mundo já viu. Quantas e quantas vezes, no tempo em que desenhava, copiei os seus desenhos sem saber de quem eram. Jean Giraud, o Moebius.
Adoro ver e rever arte antes do computador, adoro. Saber que filmes colorizados eram pintados quadro por quadro (cada 24 quadros, um segundo), que os efeitos especiais eram improvisados com guindastes, força de vontade e criatividade... é tão humano! Não sou contra a tecnologia, jamais. Ao contrário, entusiasta, autodidata, vivo de me encantar com o que o computador me permite, mas é muito legal a perseverança, a paixão de quem queria fazer o que Moebius fazia sem as facilidades do cérebro eletrônico.
 Moebius começou nos anos 50, portanto, um dos heróis da arte para/em massa feita com raça e muito, muito talento.
Vale a pena saber um  mais sobre o francês, que também criou "climas", paisagens e conceitos para filmes em Hollywood, entre os mais famosos,  "O Quinto Elemento". Há muito sobre ele na web. Apenas para começar:







sábado, 3 de março de 2012

A Vida da Gente

Ta aí  um trabalho que gostaria de ter participado. Vai deixar saudades.