segunda-feira, 29 de novembro de 2010

MANHÊÊÊ, EU TE AMO!

Siiiim, minhas amiga. Minha mãe faz teatro há quase uma década. Esse é um clipe de uma das peças que fez, chamada "Memórias", onde ela lembra como se cuidava, fala da família e de o quanto é feliz. Se hoje ela tem 78 anos, esse vídeo deve ter uns 6 ou 7. É ou não é pra amar essa pessoa? Me enche de orgulho essa não cerimônia em se expor. Acho que puxei daí alguma coisa.... Pra você, com (muito) amor:
La Mer era a canção dela e de meu pai. A "nossa música" deles. Imagina, que delícia que não devia ser?

MIENTRAS

Pior é o conhecimento de que não se faz o que faz deliberadamente, com a "intenção de matar". Assim, fere mais. Dói mais. A ignorância pode ser o alívio de tantos, mas é algoz de quem imagina que pensa que sabe e vê através das inteñções.

Pior, muito pior machucar sem saber com que força.  Não há como cobrar a consciência do mal feitor quando a onda passar porque ele simplesmente desconhece a feitoria, a força que tem. Vai ficar tão espantado com a sua "viagem" quanto você ficou com o tiro de espingarda à queima roupa.

Somos nós, e sempre nós, que devemos ceder, perdoar, compreender, esquecer.
O dia que decidirmos que já chega, estaremos antecipando nossa hora de partir. Não seria suportável.

Temos que aceitar esse destino como um presente. O que temos que fazer, faremos. Poderia ser pior.
Mientras, hoje não está um bom dia

Rezar e pedir que tudo se aquiete, que os resultados sejam positivos, que seja apenas mais uma lição, que aqueles que lhe desejam insucesso não cantem vitória através de um simples post que está mais servindo para desabafar coletivamente do que deixar registrado algo que se valha.
E que a iluminação boêmia nos ajude a compreender - fora de preceitos religiosos - porque é que temos que aprender tanto!

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sábado, 27 de novembro de 2010

Você Conhece a BEATRIZ?

Resumo beeeeem resumido do vídeo dos 15 anos. Essa é minha garota!!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

EU, MINHA CURIOSIDADE E O RESULTADO DISSO TUDO.

Achei meio sem querer alguns trabalhos em Flash da época que eu estava aprendendo a mexer com a coisa. Dêem um desconto, faz uns 9 ou 10 anos que issos foram feitos. Hoje, revendo, eu gosto. Considerando-se o tempo e o fato de na época eu ser "aprendiz de feiticeira". Primeiro:  La Mentira! (whata a dame!)

MENTIRA!
Alguns gifs animados inseridos no flash, misture um pouquinho, agite um pouquinho e sai isso daí. Bem brega, né? Pretendendo ser psicodélico.


PALAVRAS
Agora o que pretendia ser uma série sobre as palavras, sentidos, o poder da fala e a falta de percepção da dita cuja. Palavras "vendidas"  à dúzia por  motorista de kombi 66 como se nada fossem, Uma pamonhada em liquidação, deliciosas, fresquinhas....!!!



Divertido e talz. Na palavra "orgulho", quando vocês ouvirem "it's alive! it's alive!", apenas para (re)conhecimento, é o trecho do filme "Dr. Frankstein" original, com Boris Karloff, quando a criatura ganha vida.

Orgulho é mais ou menos um Frankstein pra mim. A gente cria, recria, acha uma coisa, ele ganha vida própria, suplanta  o estado original das coisas... sou PHD em orgulhosos, tantos que já encontrei e tive de tourear na minha vida profissional. E o meu mesmo, como aprendi a controlá-lo e a fazer dele um instrumento de minha paz (espero ter conseguido).

Logo depois vem "vaidade". A ídéia era 7 palavras, como os 7 pecados. Ainda posso retomar, quem sabe. A tecnologia mudou, pode até ficar mais bonitinho. 



terça-feira, 23 de novembro de 2010

Porque é que a gente é assim? (ou: "Aii, que delícia ter quase 50!!")

Pra quem não entendeu, veja os vídeos e concluam porque nós, os "entões", somos assim. Pra quem viu e é, vamos matar a mardita !
Um dos meus adoro: FOCUS!
 
Nem é preciso explicar. This is it.

Outro tipo de um dos meus adoro: CARPENTERS

Outros momentos, muita admiração, e uma sensação boa que não se fazia idéia de onde vinha: se da voz aveludada deKaren Carpenter, da melodia fácil ou se da mistura pop-ingênuo-quase-jazz-mas-de-qualidade-meio-impossível-não-gostar.

The Carpenters está para minha infância assim como o Laerte Morrone para o Garibaldo. Que era meu vizinho, aliás. Vizinho paciente, porque pelo menos duas vezes por dia a gente ia de bicicleta na porta dele pedir pra ouvir a rizada do penoso mais famoso da Vila Sésamo. Minha memória emocional está para Vila Sésamo assim como minha infância para Carpenters. Não necessariamente nesta ordem.

Fora tudo isso, nós, os "entões" ainda curtíamos Chico Buarque, Novos, velhos e sempre Bahianos Caetano, Gil, Gal e Bethânia, os Mineiros Beto, Milton, Lô, O Paulista Adoniran, a Divina Elizeth Cardoso, somos contemporâneos dos gerados nos 80 como Paralamas, Legião, Titãs, Ultraje, Kid Abelha, Capital Inicial e já nos considerávamos adultos nos 90, curtindo Nirvana, Vange Leonel, Bussunda e o primeiro LP dos Cassetas, Whe Are The World, Tracy Chapman, Liberace (yes, it is!), Hairspray... Meninos, quantas vezes eu vi o Flávio Cavalcanti quebrar disco no ar? Ou levantar o dedo em riste e pedir: "nossos comerciais, por favor!". E todo o mundo no Chacrinha... ah, o Chacrinha!
E na sessão da tarde a gente aprendia o que era filme clássico assistindo filme clássico!

Ô! A gente viu o Jackson Five crescer e virar Michael Jackson!
Madonna nem existia quando a gente tinha 18 anos!ól nhvfc
Under pressure era guerra fria numa  canção do Freddy Mercury e David Bowie e não o stress vivido pelos CEO's deste mundo globalizado.
Ai, que delícia ter quase 50!
Onde está tudo isso? Existe enquanto eu existir.
Arrepare, não, mas enquanto engomo a calça eu vou lhe contar, vice?

Onde vocês estão?
Lú, Rê, Niltinho, Edson, Edilson, Sandra, Cláudia, Carneiro (Tzwizinho, querido), Vilma, Márcia, Matéca, Maciça, Paquinha, Astrides (são duas ou três?), Bá, Verlan, Iná, Fred, Leonardo (Leo, amado!), Celia e Sílvia (as irmãs mais bacanas que eu conheci nos 70), Fernando, Alfredo, Dan (da engenharia), Babi, Angelas (por enquanto, lembro de duas), Carlos, Rogério, Sérgio (O Moreno Tropicano), Alberto (o Baumstein), Renato (O Ganso), Righi, Mário e seu meu primeiro beijo, Paulão (o cineastra),  Rita (que fazia teatro no Ventoforte) tanta gente que estou vendo mas não lembro o nome... tão importante quanto!
Cadê vocês, meninos?
Onde vocês estão, meninas?

Voltem e vamos rir. Quem sabe, escrever um livro?

Chega de abdicar.

Adoro.



domingo, 21 de novembro de 2010

NO SÉCULO 21 AINDA SE DEBUTA

(em tempo: editei o título)

Desculpem a "possível" grosseria do título. "Possível" porque o mal está inside your mind e não no título desta humilde compilação de palavras cuja pretensão é divertir.
Porque, mesmo que eu tivesse a intenção de rimar com o que você pensou, foi numa ótima, jamais pra recalcar alguma coisa, mesmo porque no último final da semana a MINHA filha debutou. Toda linda. E foi do ca.. . Ta, foi muuuuuuito bom! Bom pra burro! Bom pra ca.... deixa pra lá.

Breve novas histórias e pequenos contos paralelos que rolaram na festa que foi magavilhosa, valvulada, purpurinada, e todos os adas positivos e pra cima que essa mente suja pode imaginar (hehehehe...)

Amei.
Dancei tanto que estou travada. Sinto-me como minha mãe, que nos quase oitenta é judiada com artrose e artrite que já não a deixam sacolejar como gostaria. Tudo em mim dói.

Dancei eletro, house, samba, um tal de "funk sujo" que pra mim mais parecia ritmo para ritual de terreiro de umbanda; disco, disco, disco...! Não adianta. Gloria Gaynor marca o início e o fim da "bandalheira", do "se joga" e todo o resto.

Estou FELIZ.

Mais motivos para agradecer, agradecer, agradecer, agradecer.......

Fotos?
Preciso caçar na net, sei que os amigos dela já socializaram muita coisa, mas ela não salvou. Eu não levei a máquina dessa vez.

Já falei?
Estou FELIZ.
E muito grata.

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sábado, 20 de novembro de 2010

Geração X, Y, Baby Boomers... AI JISUIS!!



Gente deste céu!

De onde vem a necessidade tanta definição?!Vou psicologar à vontade: deve vir da mesma necessidade que a gente tem de dar nome ao carro, à planta, ao computador, ao enfeite da janela...

Vi uma matéria no Jornal da Globo, se não me engano, e fiquei passada.
As traduções para mal-educados, tubarões, experientes, agressivos, generosos, dedicados são um dicionário!

Pra mim, pelo menos através da reportagem, ficou claro que o "Y" é um arrogante ansioso, pretensioso que sai da faculdade achando que tudo sabe e que não precisa de ninguém, que ele vai aprender sozinho. Na matéria diz que o "Y" vive mudando de emprego porque se aborrece fácil com a função, regras, pessoas. Ou seja: um egocêntrico que de bom para a empresa só tem uma coisa: a novidade. O cara sabe de tudo que é novo, o que toca na balada, o que é sucesso, os termos de marketing da moda, a pessoa da moda... Mas, peralá, já não tinha gente assim no século passado? E no retrasado? O computador e/ou internet "promoveram" arrogância à uma "geração"?  Porque não atualizar o povo que ta lá dando glóbulos vermelhos para o crescimento do estabelecimento? Uma vez por mês todos na balada numa sexta-feira ao invés de ficar ouvindo o que aconteceu, quem deu "brecha" ou receber uma foto tirada de celular mandada pra todo o mundo com a finalidade de expor seja lá quem for só porque é divertido.
Já pensou na segunda o tema da reunião? "observações acerca da balada", fofocas, risos, desopilamento e, principalmente, desabituar as pessoas a pensar com o fígado e voltar a pensar com... o coração? (mezza-mezza: coração e razão fazem bem ao empreendedor).

Acho que ficou claro que a definição que mais me chocou foi essa tal de "Geração Y" (young? yougnorante? me, myself and I youngs 4 ever?). Pra mim, esse comportamento não é corporativo, é questão de educação familiar.

Aí vem os "coitados" dos "X". Igualmente jovens, talensosos, com uns 30 ou mais, que já alcançaram alguma coisa na vida, posição, cargos e todo o resto, que além de brigar com tudo e com todos para manter sua posição - principalmente com tempo que passa (e o medo dos "enta"? de ficar "velho"? "ultrapassado"? ser definido, enfim?) - tem que lidar com os "Y" indisciplinados. O "X", também segundo a matéria, aposta na carreira, na empresa, no conhecimento. Não só em sí e em sua juventude como os Youngfuckers... (desculpem, não resisti). Me pareceram mais "nerds", mais fiéis e mais neuróticos. Eles precisam dos "Y" e de todo o resto do gametário para se manter na posição e perde mais tempo no embate do "quem manda aqui sou eu", "quem sabe fazer isso sou eu" ou "quem está sendo pago pra fazer isso sou eu" do que pensando no que pode colaborar para a empresa, por exemplo. Segundo a matéria e minha percepção, é o "Y" no futuro que não absorveu o suficiente para deixar de ser "X" e precisar provar que é merecedor do que conquistou.

What about us? Baby Boomers?

De onde vem essa coisa de "baby boomer"?   Aquele pessoal norte-americano que nasceu depois da segunda guerra? Dos filhos de combatentes que voltaram cheios de gás e espermatozóides pra casa?
Minha mãe sempre foi dona de casa e meu pai bancário, não sou boomer de nada, no entanto estou nesta categoria: mais de quarenta, experiente, com muito o que ponderar e ensinar a todos os gametas mas que deve se aquietar diante de tanta ebulição hormonal. Ou adiante, já que temos (por experiência) a capacidade de "pre(ca)ver" o próximo passo a ser dado. Ficar quieto até ser solicitado. Para que os tubarõezinhos não cometam erros, recorrem à experiência dos babies.

Vou resumir: a matéria prega que o ambiente ideal de trabalho é aquele em que todo o dicionário - inclusive o inglês/português - vivam em paz e harmonia.
Ah, vá!

Depois de tudo? Depois de convencer os telespectadores, ouvintes e futuros profissionais que o bom é mudar sempre de emprego, pra depois investir numa carreira na mesma empresa, e aí, se tiver sorte, permanecer num cargo de consultor - ainda que chefiado por um X ou Y?

Gente, que matéria foi essa?
De quem foi a necessidade psicológica de partilhar essas definições que o pessoal do marketing faz tão bem (e os bons riem de sí mesmos!) ?

Não estou ofendida por estar na categoria "consultora experiente pronta para ser ativada assim que necessário"  Porque sou um pouco de cada e nenhuma dessas. Menos o Y. (não adianta que esse Y não vai rolar pra mim...). Eu sou eu, sou profissional, criativa, ativa, agitada, inquieta, questionadora, curiosa, nem um pouco insegura mas com muitos frios na barriga típicos de novas experiências e desafios. 

Eu não gosto é de definições, bolas pretas enooormes de chumbo acorrentadas nos meus pés dificultando a trajetória que TEM QUE SER natural.

Entre X, Y e B's, acho que foi um "W" que deixou uma das frases mais impactantes pra essa e todas as organizações sociais que vierem: Wilde, Oscar Wilde.

DEFINIR É LIMITAR.
E olha que Wilde era um mestre no egoísmo, na minha modesta.

Vamo pará? (ou quem sabe, CONSISTIR?)

domingo, 14 de novembro de 2010

Entre CEO e DGE, fico com o segundo

...apesar de o primeiro parecer coisa do paraíso, outro mundo, ou uma filantropia-obrigatória de governos em campanha.. CEO não é uma sigla dessas que a gente leva pro currículo, não, não, não... CEO é alguma coisa - senão a própria - "Chief Executive Officer". O manda-chuva. O dono. Pra nossa área aqui de comunicação, é o próprio Sílvio Santos. Isso se ele não fosse dono do SBT (ainda), porque enquanto executivo, é o Diretor Superintendente da Empresa, o Controller, o manda chuva.

Tudo bem que globalizar é preciso, mas num país onde sobra emprego e fatla qualificação, vamos ensinar desde o básico o significado de CEO. Sim, eu sei que algumas faculdades ensinam, inclusive os alunos saem de lá sabendo o que é CEO e sem fazer a mínima idéia de quem foi Clara Nunes ou quantos integrantes formavam os Beatles. Acredite, eu vi uma resposta num desses propramas que recebem escolas à esta pergunta, e a primeira resposta foi uma outra pergunta: "Quem?", e aí veio o chute: "Cinco?". Até poderia ser, com tant fan e até o Ronnie Von ainda na ativa, mas o fato é que estudante de comunicação tem que saber a bíblica da história das artes, cultura e entretenimento ANTES de querer se tornar um CEO. Se bem que tem empresa por aí que prefere justamente o contrário. Isso já é lá com o DGE... digo, Diretor Geral Excetuvido, ou DSM (diretor superintendente master) ou ainda mais bomito: MSE (Master superintendente empresarial). Lindo, né? Também acho. Mas voto na Clara Nunes. Ou nos Beatles.

Em tempo: estou em plena produção dos 15 anos da filha mais linda do mundo. Por isso não atualizo como merece esse humilde mas limpinho blog. Quando tudo isso acabar (e outras coisas começarem, graças à Deus), acho que tudo volta ao normal por essas bandas. Sinto falta.

Por acaso alguém sabe ensinar como caputrar áudo de loocução no sound forge sem ser no Vegas?
Tudo bem, isso é outro assunto...

Beijos saudosos aos CEOs, DGEs, MSEs, estagiários e profissionais da área em geral. Luv u all.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

MAMMA MIA!

  
        Penso que nós da imprensa, se não estivermos acostumados ao monde das artes, somos privilegiados.
       Explico: acabei de voltar do último "ensaio" da versão brasileira de Mamma Mia!, há 9 anos em cartaz na Broadway e se não me engano há 11 em Londres. Platéia seleta, bancadas com computadores para anotações, críticos, entusiastas, pessoal da mídia em geral.
       Confesso que fui já lamentando: "pô... traduzir Abba... ". A curiosidade e o senso crítico que nós da imprensa, meio acostumados ao monde era maior  que a expectativa do espetáculo em sí.
       Pois, me enganei. A tradução para o português não diminuiu em nada a força das canções e muito menos a "alocação" do contexto mo espetáculo. Divertidíssimo para nós brasileiros, não é à toda que está há mais de uma década em cartaz nas platéias mais badaladas do mundo.
      Elenco muito bem dirigido, arrancando aplausos em cena aberta. Coisa rara para um público cada vez mais chato como o paulistano.
      Confesso que ri. Ri muito. E gostaria de deixar aqui as fotos do espetáculo brasileiro, mas ainda não foram divulgadas. Vai ser um grande sucesso de público. E se a crítica não for seriosa em demasia e acreditar na diversão como possível cura para maus humores, também será pela sua pena.
     O fato é que saí de lá achando que podia dance, jive e have the time of my life.
     Eu gostei. E curti muito!
    Enquanto não surgem os rostos da versão brasileira, vai a dica do filme, excelente.
    E bom espetáculo!