segunda-feira, 17 de maio de 2010

E VOU. MESMO.


É uma injustiça com a recordação e a lembrança esse negócio de tristeza, lamentar o tempo bom que não volta mais... pelamôr. O tempo foi bom e é bom lembrar. Ponto. É legal! A vida acabou porque a gente entrou nos enta por acaso? Já pensou se não lembrássemos de nada bom? É le-gal! É gostoso rir desse passado, é revigorante, energizante. Melhor que livro de auto-ajuda é dançar um bom Sidney Magal, ou rever a Gretchen em plena forma e sucesso no Cassino do Chacrinha pelo Youtube. Eu, por exemplo, quando ouço as Frenéticas cantando Dancing Days, chego a sentir a irritação das meias lurex no peito dos pés apertados pela sandália de acrílico (em cima e no salto, é....!)


Já me disseram que lembrar é coisa de velho (?!) e quem vive de passado é museu. Mas, ó... é muito bom! Não é à toa que tudo o que lembra nossos inte-inta-anos são os e-mails mais enviados e recebidos que conhecemos. Pelo menos não esquecemos que recebemos. Lembra, né, véi?


Eu fico feliz com toda essa tecnologia à minha disposição, e grata à quem entende e se dispõe a postar vídeos, músicas e fotos internet afora me permitindo matar saudades de quase-absolutamente-tudo o que desejo.
Veja por exemplo o post De Volta Para o Futuro, com o vídeo do Solano e Seu Conjunto. Eu fico feliz só em sentir para onde primeiros acordes me levam


Então, podem relaxar que eu vou mesmo. E vou. Mesmo.

P.S.: aproveitem e revejam o clipe "Chega de Mágoa" que acabei de inserir em outro post. Uma delicinha. Me senti revendo amigos do colégio.

domingo, 16 de maio de 2010

BACK TO THE FUTURE (2)



A janela do meu quarto era assim. Rua Capote Valente, segundo andar, última janela, em cima do muro de pedras que hoje está coberto de trepadeiras para evitar pixações. Sim, "eles" pixam pedras.

Dentro da janela, li muita coisa. Assisti filmes clássicos no mais clássico VHS, cantei achando que ninguém ouvia (hoje sei que se ouve tudo-tudo num apartamento) e dormi noites únicas na cama de solteiro que ainda está aí, dentro dessa (quase minha) janela.

Da janela, li o primeiro e único grafitte feito para mim, em tinta fosforecente para brilhar à noite, de um tempo que dava para ficar escrevendo de madrugada na Capote Valente, hoje tão movimentada a qualquer hora do dia ou da noite.

Meu pai me viu fumar pela primeira vez de baixo da janela. Eu dentro dela. Voltou com um maço de cigarros para que eu não fumasse "porcarias dos outros". Naquela época desconfiávamos muito pouco dos males do fumo, e a geração saúde não havia nascido, o que aconteceria em seguida. Jane Fonda pelo menos já publicara vídeos sobre como manter a forma. Era o começo. Embora manter a forma naquela época tivesse mais a ver com anfetaminas do que com a saúde em sí.

Uma coisa é bacana por aqui. Sempre há mais o que dizer, sempre há tudo pra lembrar, e como o tempo continua com o vento, pelo menos dá pra deixar registrado algo para não esquecer de voltar... pro futuro de novo.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

DE VOLTA PARA O FUTURO


Um amigo muito querido de uma época especial e determinante, ressurgiu nos meus dias para minha alegria e contentamento, acordando felicidades adormecidas pelo tempo. Demos muitas risadas, nénão? Falamos muitas bobagens, filosofamos, vimos ovnis em Morro Branco, dançamos forró em Fortaleza, eu queimada de sol e com cara de saúde. Nunca mais "morenei" daquele jeito. E você me apresentou as velas do Mucuripe antes delas saírem pra pescar.
Bem vindo de volta, mon coeur. Não vá se perder por aí!

Carmen Camino


RESPOSTA DO AMIGO
Amigo não é pra guardar do lado esquerdo do peito? dentro do coração? Pois é, você ficou guardada.

Fortaleza das “dunas brancas, onde eu queria ficar, deitando os olhos cansados, pra onde a vida alcançar”, quase fez a minha cabeça, mas “alguma coisa acontece no meu coração quando cruza a Ipiranga e a avenida São João”.

Carmen de Bizet, a dançarina, Carlos Saura, o filme! Carmen dançando Americana, ao som de uma banda desafinada, ao ar livre, no calor das madrugadas cearenses. Incrível, mas era ótimo. Passou um filme na minha cabeça, agora.
Que seja eterno, my friend.

beijus
Nilton Farão

sábado, 8 de maio de 2010

FEEL THE PAIN!



Tratamento tenso, demorado... Limítrofe. Nunca falei tão pouco. Nunca fui tão disciplinada. Está valendo a pena. Mas, ó, dói... doi, sim.