quarta-feira, 24 de julho de 2013
Ai que vontade que dá!
Madrugou. O galo canta. Mas ele canta também à duas da tarde. Desassociado da globalização, das luzes que se acendem e apagam em horas confusas para a mente penosa, que pena, pena, pena e tenta acertar o horário. Esse galo é deprimente.
Confesso
É verdade.
Isso aqui parece um confessionário às vezes. Você aí do outro lado da treliça, não conte pra ninguém.
Isso aqui parece um confessionário às vezes. Você aí do outro lado da treliça, não conte pra ninguém.
A Ciranda do EGOÍSTA
Se eu tivesse saído da roda antes, a ciranda não me deixaria tonta, avoando a realidade. E quando o efeito revoada passa, o chão ainda tem poeira dos pés que correram ensimesmamos. Difícil visão com tanto que embaça os olhos, de dentro pra fora e de fora pra dentro. Mas a brincadeira uma hora acaba, a tontura cessa e a poeira assenta. Aí vem a cena verdade escondida. A verdadeira cor do céu, do chão, o verde na borda da estrada, as casas caiadas de telhar vermelhas, as vaquinhas brancas lá longe no pasto espantando moscas no balançar dos rabos, ruminando a vida dos outros indiferentes à própria.
Se eu tivesse saído da roda antes, moraria ali. E veria da minha janela as brincadeiras todas, levantando poeira, causando tonterias escondendo a cena verdade.
Há quem veja edifícios de vidro fumê e se vê lá no alto, comandando as rodas cá da vida real. E quando a poeira abaixa e a tontura vai, o vidro se parte e o prédio, literalmente, cai.
Estamos envelhecendo, e algumas palavras deven sair do nosso vocabulário: solidão, desafeto, descontrole, descarte, descartável.
Pensando melhor, acho que saí da roda antes. Um pouco tonta, um pouco poeira, mas consegui ver de fora a dissipação. E através dela o céu azulando e novos sorrisos.
Quanto mais surpresas e decepções acontecem, mais percebo que EGOÍSMO não faz parte de mim. Simplesmente não me pertence. Infelizmente ou graças à Deus.
Se eu tivesse saído da roda antes, moraria ali. E veria da minha janela as brincadeiras todas, levantando poeira, causando tonterias escondendo a cena verdade.
Há quem veja edifícios de vidro fumê e se vê lá no alto, comandando as rodas cá da vida real. E quando a poeira abaixa e a tontura vai, o vidro se parte e o prédio, literalmente, cai.
Estamos envelhecendo, e algumas palavras deven sair do nosso vocabulário: solidão, desafeto, descontrole, descarte, descartável.
Pensando melhor, acho que saí da roda antes. Um pouco tonta, um pouco poeira, mas consegui ver de fora a dissipação. E através dela o céu azulando e novos sorrisos.
Quanto mais surpresas e decepções acontecem, mais percebo que EGOÍSMO não faz parte de mim. Simplesmente não me pertence. Infelizmente ou graças à Deus.
sábado, 20 de julho de 2013
Todo o Dia é Amigo
Não adianta. Amei e curti a voracidade dos meus inte e poucos anos, antes mais ainda. Mas o tempo é o senhor da razão. Quanto mais ele convive conosco, mais próxima a densidade, o sumo da vida começa a nos preencher. Tudo a seu tempo , no meu tempo, naquele tempo, no tempo dos pardais e verdes nos quintais, tempo rei, tempo, tempo, tempo, tempo... Ele está em todas. É a vida acontecendo e a gente só dá atenção pra ele depois de um... Tempo.
Amigos que consumiram esse tempo em paralelo, em cima, embaixo, entre. Je vous amme
Amigos que consumiram esse tempo em paralelo, em cima, embaixo, entre. Je vous amme
http://m.youtube.com/watch?v=Ik5pd5H6iVY
terça-feira, 16 de julho de 2013
Com licença... Eu vou à luta.
Calling occupants of interplanetary craft.
Desabafo:
Medíocre, pequenice, insalubre, infantil, grosseria, inabilidade total, indigesto, cada vez mais, menos, muito mais menos. Cada vez mais verdade, descortinado. Capacidade infinda de gerar teorias conspiratórias. Cada vez mais faltando com a verdade, cada vez mais menos,muito menos. E este não é o caso em que menos é mais. Aqui, menos é nada. Quem nada é peixe. E peixe morre pela boca. Come muita merda.
- Alô, Lombardi! Quantas letras?
- Seis, Sílvio!
Desabafo:
Medíocre, pequenice, insalubre, infantil, grosseria, inabilidade total, indigesto, cada vez mais, menos, muito mais menos. Cada vez mais verdade, descortinado. Capacidade infinda de gerar teorias conspiratórias. Cada vez mais faltando com a verdade, cada vez mais menos,muito menos. E este não é o caso em que menos é mais. Aqui, menos é nada. Quem nada é peixe. E peixe morre pela boca. Come muita merda.
- Alô, Lombardi! Quantas letras?
- Seis, Sílvio!
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Feliz Meio-Ano
Já chegamos lá. Dias "D", de discursar, discutir, dialogar, demonstrar, declarar, desconstruir, demover, devolver, dividir, de...
Meio ano se passou. 2013 junho que virou história. Há muito o que dizer, mas não agora. Há tempo de tudo nesse mundo.
Meio ano se passou. 2013 junho que virou história. Há muito o que dizer, mas não agora. Há tempo de tudo nesse mundo.