terça-feira, 27 de julho de 2010

MURPHY, O OTIMISTA

Sorvete de pobre sempre cai a bola inteira no chão. Ploft.
(Não ta com cara de quem atravessou a cidade depois de economizar todos os trocados pra comprar o sorvete de casquinha tão desejado?)
Depois que li textos autobiográficos do Nelson Rodrigues, deu vontade de ter um jornal. Impresso mesmo. E ter uma máquina fotográfica com aquele flash enorme, redondão, muito usado nos filmes P&B da velha e boa Hollywood.
O chato da experiência é que a gente vai ficando mais esperta e quanto mais esperta a gente fica, menos ingênuos são os desejos e a satisfação não exige esforço em demasia. Então, deixa o jornal pra lá.
Era uma luta editar um jornal naqueles dias. Romântico, eu diria. Hoje os erros de português e concordância são tantos que não dá pra tirar dúvidas nessas publicações. O "pai dos burros" está mais fundamental do que nunca. O impresso mesmo (isso, de novo). O impresso, revisado e editado, com responsável, endereço e pedigree.
E dá pra confiar na internê, gente?!
Salvem nossas floestas, viva o papel e que tudo mais vá tomar sorvete.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

SORRIA! Você está sendo filmado(a), vigiado(a), fotografado(a), monitorado(a), catalogado(a), numerado(a)...


quinta-feira, 15 de julho de 2010

BENHÊÊÊÊÊÊ!

Tá na hora da jããããããããntaa!

LILLIPUT dos PEQUENINOS



Entre continentes, não creio que sejamos da tribo da sorte. Sem irmandade nem protetores, contamos com nosso trabalho e a honestidade que trouxemos do lar para recriarmo-nos a cada e todo dia.

Somos mantenedores de um "estado das coisas" onde um mínimo erro mínimo pode fazer ruir a estrutura de toda uma vida toda.

Tanta vida! Tanta coisa! Não deveria haver inimigos entre nós pequeninos. Será que teríamos força para manter um Guliver anão preso à fios de cabelo neste solo?

Acho que sobrevivemos nesta terra de gigantes. Talvez não como partners, talvez nunca como irmãos. Um "talvez iguais" seria bom. Um "quase" seria praticamente perfeito

Um estado interessante.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

PARADIGMAargh!

Mais uma judiação
Em um final de semana em Guararema aconteceu uma espécie de seminário patrocinado pela empresa que trabalho. Já faz alguns anos, mas foi marcante para meu crescimento como profissional de criação. Lá aprendi que ampliar a visão é uma tarefa esquecida na pressa nervosa do dia a dia corporativo.
Já contei que leio mais de um livro ao mesmo tempo? Então, algum cultuado ou muito comentado, uma biografia (adoro biografias!) e um outro mais técnico, aqueles americanos que tem solução pra tudo e exemplos pra todas as situações, lições de moral e ética para gestores iniciantes. Espremendo bem, alguma coisa se salva nesse tipo de publicação, porque nosso modelo de gestão ainda é importado. Além da globalização, claro.
Dando um desconto pra realizade muito além da nossa, alguns conceitos fazem bem depois de ler.
Uma coisa é certa nessa minha busca: paradigmas não são bem vindos. Paradigmas são um atraso na empresa. Hábitos e pré-conceitos, irmãos mais velhos do velho Para, acabam com qualquer idéia ou possiblidade de crescimento.
Por isso há que se ter gestores que ajudem à acabar com esta praga que parece ter vindo da revolução industrial... tão matemático! Tão lógico, tão absolutista e, claro, acima de tudo confortável para quem precisa de paradimáticos que justifiquem o mal funcionamento desse ou aquele departamento, desta ou aquela idéia.
O paradigma pára tudo.
Não dá chance pra ninguém.
É cruel com as novas oportunidades.
Está sempre cercado da torcida do contra que necessita de sua existência para justificar outras tantas bobagens...
Abaixo o paradigma!
Viva a humanização empresarial!
Salvem as focas do ártico!
Protejam nossas florestas!
Ajudem nossas crianças!
Falem a verdade! (ups! escapou...)
Dêem uma chance ao novo, à remissão, à aceitação e à absolvição dos pecados.
Precisar de um outro errante é reconhecer que não se está pleno, sequer para ajudar.
Xô, paradigaaaaaaaarrghhhh!!! (blurp!)