(Não ta com cara de quem atravessou a cidade depois de economizar todos os trocados pra comprar o sorvete de casquinha tão desejado?)
Depois que li textos autobiográficos do Nelson Rodrigues, deu vontade de ter um jornal. Impresso mesmo. E ter uma máquina fotográfica com aquele flash enorme, redondão, muito usado nos filmes P&B da velha e boa Hollywood.
O chato da experiência é que a gente vai ficando mais esperta e quanto mais esperta a gente fica, menos ingênuos são os desejos e a satisfação não exige esforço em demasia. Então, deixa o jornal pra lá.
Era uma luta editar um jornal naqueles dias. Romântico, eu diria. Hoje os erros de português e concordância são tantos que não dá pra tirar dúvidas nessas publicações. O "pai dos burros" está mais fundamental do que nunca. O impresso mesmo (isso, de novo). O impresso, revisado e editado, com responsável, endereço e pedigree.
E dá pra confiar na internê, gente?!
Salvem nossas floestas, viva o papel e que tudo mais vá tomar sorvete.