quinta-feira, 8 de julho de 2010

PARADIGMAargh!

Mais uma judiação
Em um final de semana em Guararema aconteceu uma espécie de seminário patrocinado pela empresa que trabalho. Já faz alguns anos, mas foi marcante para meu crescimento como profissional de criação. Lá aprendi que ampliar a visão é uma tarefa esquecida na pressa nervosa do dia a dia corporativo.
Já contei que leio mais de um livro ao mesmo tempo? Então, algum cultuado ou muito comentado, uma biografia (adoro biografias!) e um outro mais técnico, aqueles americanos que tem solução pra tudo e exemplos pra todas as situações, lições de moral e ética para gestores iniciantes. Espremendo bem, alguma coisa se salva nesse tipo de publicação, porque nosso modelo de gestão ainda é importado. Além da globalização, claro.
Dando um desconto pra realizade muito além da nossa, alguns conceitos fazem bem depois de ler.
Uma coisa é certa nessa minha busca: paradigmas não são bem vindos. Paradigmas são um atraso na empresa. Hábitos e pré-conceitos, irmãos mais velhos do velho Para, acabam com qualquer idéia ou possiblidade de crescimento.
Por isso há que se ter gestores que ajudem à acabar com esta praga que parece ter vindo da revolução industrial... tão matemático! Tão lógico, tão absolutista e, claro, acima de tudo confortável para quem precisa de paradimáticos que justifiquem o mal funcionamento desse ou aquele departamento, desta ou aquela idéia.
O paradigma pára tudo.
Não dá chance pra ninguém.
É cruel com as novas oportunidades.
Está sempre cercado da torcida do contra que necessita de sua existência para justificar outras tantas bobagens...
Abaixo o paradigma!
Viva a humanização empresarial!
Salvem as focas do ártico!
Protejam nossas florestas!
Ajudem nossas crianças!
Falem a verdade! (ups! escapou...)
Dêem uma chance ao novo, à remissão, à aceitação e à absolvição dos pecados.
Precisar de um outro errante é reconhecer que não se está pleno, sequer para ajudar.
Xô, paradigaaaaaaaarrghhhh!!! (blurp!)

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