sábado, 19 de outubro de 2013

Confesso

Verdade. Isso aqui parece um confessionário às vezes.
Você aí, do outro lado da treliça. Não conta pra ninguém.

Consequências sem sequências

Foi assim:
O vigor dos Vales Verdes tudo permitia: ser uma artista de vanguarda, pintando quadros, o sete, os doze, os vinte, os oito pelo mundo afora. Cantando em praças, discursando com os pés suspensos sobre o caixote, cidadã do mundo.

Flores no cabelo, longo ao vento. Bata colorida combinando com os óculos escuros. Há um quê inocente nessa época de brownies hippies em festas louvando a lua, a natureza e o naturismo. O mundo continuou a girar com suas fábricas japonesas e milagres enconômicos. Os tolos, jovens tolos, acreditando nos poemas e canções e que o mundo respeitaria um dia o que é de César e o que não é.

Ingenuidade. Teu nome é.