domingo, 1 de dezembro de 2013

Entre Amigas, sem Gravidade

Ontem fui ao cinema com uma amiga querida. Programa de meninas: um cineminha, comidinha depois e muita, muita conversa. Se não fosse a avidez por um cigarro a cada vinte minutos assolando minha amiga, teríamos interrompido menos nossas conversas. Voi lá... Sou ex fumante e sei como devem estar segregados os pobres viciados em glamour, companhia e nicotina que ainda restam. Não ligo.

Falamos basicamente de amor e solidão. Da maneira mais engraçada possível. Solildão porque o filme que vimos foi "Gravidade". Estar a deriva no espaço sem som, diante da imensidão misteriosa é angustiante. Esperava mais, é verdade. Mas o filme é muito bom.

Amor? Amor sempre é amor. Sempre tem chão, conversa pra mais de metro. Amor carnal, amor espiritual, amor incondicional, amor, amar... Enfim. Minha amiga é muito engraçada, desencanada e distraída. Rimos um bocado, porque ela nunca está sozinha. Separada, sempre encontra alguém do passado, do presente e futuro. Cheia de histórias, dúvidas, ilusões, decidida sobre o que quer e o que não quer.

Uma vez eu disse: não quero dinheiro, só quero amar. Hoje eu digo: quero dinheiro e quero amar. Reconheci que não louvo o vil metal, que apenas preciso dele. Sem ele, não será possível amar entre lençóis. Não quero dinheiro para exibir posses, quero dinheiro para que me sirva quando na lei dos homens ele se fizer necessário. Quero dinheiro para ir para Amsterdã. Fazer amor de madrugada num barco em Amsterdã deve ser bacana.

Conversa vai, conversa vem. Foi divertido.Está amanhecendo e não devo falar de intimidades confidenciadas entre duas amigas depois de um cineminha. Não, não dá.

Tenham um bom dia. Um novo dia de uma vida que mais cedo do que se pensa, vai acabar.

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