domingo, 2 de dezembro de 2012

Quero escrever pra Tina Turner

 Madonna veio pessoalmente abraçar Jesus, que é brasileiro, sob a luz da árvore na Lagoa. Percebeu? Ó, ó... viu? Sentiu a ligação? heim?! Heim?!

Madonna... Jesus... Natal...  Dizem que a fila de entrada para o show estava tão grande que até o Cristo Redentor desceu o morro e estava nela. Com a sorte geográfica que geralemente me acompanha em shows, cinemas e exposições coletivas, se eu estivesse no show da Madonna, o Cristo estaria na minha frente, muito bem posicionado, e dessa vez nem pulinhos iriam adiantar.

Agora lembrei do show de Amy Whinehouse aqui no Brasil, talvez um mês antes dela morrer. Fomos eu e minha fiel companheira, Beatriz. Filha pra e parceirinha pra (quase) todas as horas. Foi a melhor forma de definir o que significava "crônica de uma morte anunciada" para Beatriz. Ver Amy no palco naquelas condições, o público indo embora antes do término do show... Mesmo assim, nos sentimos parte de um pouco da história respirando o mesmo ar que Amy Whinehouse. Não exatamente o meeeeeesmo ar. Talvez o palco não fosse tão "incensado" como a platéia. Ficamos loucas por tabela, além das cenas de sexo ao vivo sob roupas, em pé entre tropeços de Miss Winehouse. E eu achando que para os que ali estavam, Amy era o principal.

O que me fez lembrar o show de Tina Turner nos anos 80. Ela era a principal. Platéia incensada ou não, era Tina Turner no palco e todos cantaram as músicas, interagiram, surfaram na onda. Tina Turner estava por cima e eu em cima dos ombros do meu namorado. Tina acabara de lançar o disco que marcaria sua volta aos palcos, ao sucesso e ao eterno: Private Dancer, What's Love Got to to with it? Let's Stay Together, We Don't Need Another Hero... Tudo estava lá.

O que me faz ter certeza de que é muito bom ser deste tempo, neste momento.

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