segunda-feira, 14 de maio de 2012

BOAS NOTÍCIAS?


Sem boas notícias. Insisto em lê-las, procurá-las nos jornais. Pequenas, sem importância, estão lá, para quem - como eu - insiste em procurar. Acabou a filosofia de boteco. Acabou o congraçamento etílico. Todos com problemas particulares procurando aconchego. Triste. Chego a pensar que quem se considera feliz abriu mão do mundo e criou o seu próprio. Não é de todo um erro. DR com filha adolescente é triste. O que fazer pra ajudar? Lançar mão das ferramentas modernas: terapia, paciência, subserviência e muito, muito ouvido.
Pelo menos o dia das mães foi genial. Um caldeirão cultural dançando "Você não Gosta de Mim, mas sua filha Gosta" dos tempos da ditadura com familiares morando no CRUSP e outra parte, de Cerqueira César, firme do Kuduro, morrendo de rir. Congratulamos. Vivemos um dia bonito. Amigas sem mães, mas que são mães foram convidadas e vieram com suas filhas e filhos. A casa lotou. Almoçamos, filosofamos, fofocamos, dançamos, fomos. Essas são as boas notícias desses tempos. Ninguém parece mais querer mudar o mundo, e sim tornar o seu agradável. Está cada vez mais difícil unir os mundos. Pelo menos os similares. Haja amor.


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