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Eles eram brancos, vestidos de branco. Quietos. Ele sentado, ela em pé. Ele observando tudo em volta, ela fulminando à todos de cima para baixo.
(...)
Quem teria coragem de entrar ali? Quem comprava naquele lugar? Constantemente nos perguntávamos quem seriam os clientes deles. Imaginávamos reuniões nazistas secretas nos fundos da farmácia quando baixavam a porta de aço. Tínhamos 12, 13 anos... (...)
Uma única vez decidi entrar na farmácia. Um teste de coragem entre amigos. Nunca gostei de ser desafiada. Disse que ia e fui. O cachorro levantou meio corpo e começou a rosnar. (...) Paguei, e o sorriso dela se apagou. Seu olhar dizia: "pronto, já fez o que tinha que fazer. vá embora agora.". Fui. A história ficou.
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