O que aconteceu com Vanusa não foi nada. E se eram efeitos de remédios, está salva. Pior é o que os políticos fazem com nossa história a seco.
Não temos conhecimento se os desmandos e politicagens de caráter irrevogável têm receita médica. Pior, muito pior se for a seco. Difícil aceitar que tanto político desafine, atravesse o samba, reinvente a ópera, desgrace a comédia sem estar sob efeito de remédios para labirintite
No país da impunidade, onde tudo se arquiva, porque não arquivar também o Hino Nacional? Entre críticas, balbúrdias e quá-quá-quás, Vanusa acertou "sem querer querendo" no tom (incrível não ter desafinado durante o processo de reinvenção!) vingando todos nós, brasileiros, com este presente socializado pela internet!
De Gaule falou no século passado que este país não era sério, vamos rir, então. Ou será que tudo o que está acontecendo - em caráter irrevogável - não é chacota com nossa inteligência?
Este é o Hino do momento. Vamos escalar Vanusa para cantar antes dos jogos de futebol ou abertura de eventos oficiais! Combina com as frases famosas perpetuadas pelo Presidente, pelos chefes de gabinetes, presidentes de câmara ou senado, ou já nos esquecemos das bobagens que ouvimos durante quase uma década?
Um país confuso, onde ética só existe nos discursos, no papel e nos conselhos, onde o coronelismo muda de região para região, esta versão do Hino poderia muito bem ser incluída nas cestas básicas e bolsas famílias distribuídas Brasil afora.
No meio de tantos processos arquivados, nós, que somos os patrões dos políticos, temos o direito de arquivar o Hino Nacional sem constrangimento. Mas não em caráter irrevogável, isso não. Um dia nós o "desarquivaremos" e voltaremos a cantar com orgulho de quem se sente representado com o respeito, cidadania e ética que merece.
Chega de política. Alguém pode governar, por favor?
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